Nada mais triste do que lembrar

que o brilho inconstante de uma

estrela solitária que está a anos-luz

da Terra é uma apenas a

luminosidade de algo que

já se extinguiu há muito tempo:

algo morto e não sepultado.

Assim acontece com as pessoas,

quando partem: ficam em nossa

saudosa memória.

Apesar de tudo, saber

que um dia existiram como nós e

agora não mais estão aqui.

Mateus Almeida Cunha

Para ler ao som de “Estrela”, de Gilberto Gil. ⭐️

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